sábado, 14 de janeiro de 2012

Carta da vizinha Rosane Müller

Prezados vizinhos
Esta semana ocorreu o corte de toda vegetação de um terreno na Pau Brasil situada atrás de nossa casa. Acordamos de manhã com o ruído da retroescavadeira e comentamos entre nós que quando voltássemos não restaria mais nada. Realmente, quando de nosso retorno às 20h, não havia mais nada daquela exuberância que proporcionava sombra e silêncio.
A vizinha Claudia Rosana oportunamente colocou no face o grito de alerta: “Parem de desmatar o Cantegril !!! Please...” junto, um belíssimo poema de Khalil Gibran sobre as árvores. Oportunamente, por ter ensejado uma conversação do que fazer para o Cantegril não perder sua proposta de um lugar com natureza, tornando-se um condomínio residencial com muitas casas, uma praça de brinquedos e aquilo que já sabemos ser o trivial em condomínios residenciais.
Não sabemos quanto aos demais, mas quando escolhemos virmos morar neste condomínio, em 2011, deveu-se exatamente pelo verde, pela calma das ruas e pelo silêncio que as cortinas de vegetação proporcionam (ou, pelo menos, proporcionavam). O imóvel que adquirimos é bastante arborizado. Esta era uma das condições para a nossa escolha.
Desde nossa chegada, tenho observado o crescimento das construções, fato demonstrado pela preocupação da administração com o aumento do consumo da água.
É claro, que os terrenos estão ali para serem vendidos, é uma área urbana mas, o agora levado, para este blog é a discussão sobre a necessidade de se desmatar absolutamente tudo num lote e se estão sendo cumpridas as regras existente no REGIMENTO INTERNO E LEIS AMBIENTAIS, inclusive: árvores imunes a corte como figueiras nativas, por exemplo, grau de inclinação do terreno, proteção a nascente e córregos (temos um no condomínio), etc.
Existe um APO (assessoria de projetos e obras) questionamos se o que está sendo feito é correto. Em resposta afirmativa então perguntamos: não é hora revisarmos e repensarmos tais atutides antes que não tenhamos mais natureza em nosso condomínio e fiquemos sem o nosso diferencial em relação a outros condomínios?
Temos uma área de preservação permanente. Podemos então ficarmos com nossas consciências tranqüilas e tirarmos toda vegetação que existe dentro do Cantegril? Não será um pensamento um tanto cínico e comodista e na contra-mão do feito em lugares desenvolvidos?
A boa construção e o bom paisagismo levam em conta a topografia e a flora existentes. Por que terraplenar tudo e começar do zero? Perdoem-nos, mas não parece razoável.
Lembramos que é justamente o verde que mantém a temperatura mais agradável, quer no inverno quer no verão. Também boa parcela do CO2 (e não é pouco, vindo da Senador Salgado Filho), é absorvida por esta vegetação erradicada.
Então a idéia é esta: chamamos a todos, de todas as fases, para a discussão dos rumos que este condomínio esta tomando e vermos das possibilidades de fazer construções com um mínimo de desmatamento dos terrenos para que possamos, ainda, ter um pouco de fauna e verde por aqui.

Para terem acesso à discussão e às ideias que ocorreram do grupo Cantegril, no facebook, acessem condôminos do Cantegril, no facebook.

48 comentários:

  1. Prezada Rosane, fundamental teu texto e apelo para que haja preservação da natureza. Existem regras para a limpeza dos terrenos para construção e estas devem ser cumpridas. Fui ao facebook e fiquei muito contente em perceber que a rapaziada tem consciência e está atenta para que o mundo seja um lugar melhor para se viver.

    ResponderExcluir
  2. Infelizmente esta é uma prática corriqueira dos construtores aqui no condomínio, a prática da terra arrasada. Primeiro limpam com uma retroescavadeira , não deixando nenhum arbusto, este absurdo acontece a meses na fase II e ninguém faz nada. Será que existe administração? Não será ela a responsável pela liberação? Ou será que os construtores aqui dentro não estão muito próximos dos últimos SÍNDICOS?? PENSE, REFLITA E QUESTIONE.

    ResponderExcluir
  3. Rosane achei interessante a tua preocupação e desnecessário citar o que causou incomodação pelo fato. Criar antipatia coletiva com alguém que compro um pedaço de terra, e esta realizando o seu sonho de construir, vir para um lugar melhor, assim como um dia todos fizeram. cada um tira um pouco, invade um pouco da natureza pra realizar os seus sonhos de ter a casa própria, de criar seus filhos num lugar calmo e sadio. Concordo em preservar, do cuidado com a água, com o meio em que vivemos, mas isto serve para todos. Acho bonito também os espaços urbanizados, as amizades novas que surgem, novos aprendizados e novas culturas com as trocas. Desejar que não se desmate mais terrenos é um pouco egoísta de nossa parte que já temos o nosso espaço arrancado e construído do jeito que planejamos fazer. Temos que buscar cada um no fundo do seu quintal cultivar amigos verdes, mas criar polêmica coletiva com alguém que esta pra vir pra cá, pois fez o que todos nós ja fizemos um dia é pouco demais.

    ResponderExcluir
  4. Prezada Rosane,

    Podes ter certeza que os motivos que te impulsionaram a vir aqui morar foram os mesmos para mim e para uma série de outros vizinhos.

    O que ocorre é que a falta de uma administração atuante e a falta de organização da mesma permitem eventos como este que citaste no teu texto, muito bem escrito por sinal.

    Há alguns meses atrás, foi "LAVRADO" um terreno na Fase II, sem dó nem piedade. Na 'cara' da portaria e da zeladoria.

    Exigi meus direitos de condômino, juntamente com outros condôminos conscientes: exigimos ao síndico e ao zelador que me mostrassem as licenças de descapoeiramento e corte emitidas pela SEPLAN e Setor de Meio Ambiente da Prefeitura de Viamão.

    Qual não foi nossa surpresa quando não conseguiram nos mostrar.

    Por que ? Porque não havia.

    Por que não havia ? Porque não haviam sido cobradas do proprietário e ou construtora.

    Por que não haviam sido cobradas ?

    ... deixo para você pensar ...

    Rosane, para coibir este tipo de coisa e manter o perfil do nosso condomínio, precisamos da consciência de cada um e do impulso de ir conversar e falar e participar sim.

    Mas precisamos de mais.

    Precisamos também da administração, do síndico, dos zeladores e de um conselho com uma postura de cobrança sistemática das leis.

    As licenças formais e documentadas emitidas por órgãos competentes precisam existir para que a comissão de obras da Fase II permita o início de um descapoeiramento, podas e derrubadas.

    E a administração deve ser reponsabilizada via ação judicial ou no Ministério Público se não estiver fazendo sua parte.

    Somente assim - talvez pela dor - conseguiremos manter nossa sombra, nossa temperatura, nossa água, nossos animais, nossa casa.


    Rafael Mottola Rocha.
    Fase II - Q 30.

    ResponderExcluir
  5. Marco Antônio Záchia Ayub15 de janeiro de 2012 às 11:12

    Prezada Rosane e demais Condôminos,

    A questão da preservação ambiental nos Condomínios Cantegris (CC) não é nova e é historicamente uma luta com poucas conquistas e muita dor. A dor de ver sumir, rapidamente e sem o menor sentido, aquilo que trouxe para cá muitos de nós: a existência de uma mata nativa, em uma topografia bonita.
    Muito já se tentou para se criar consciência ambiental no CC. Numa iniciativa do Rafael e minha (CC 2), se não me engano em 2008, fizemos uma distribuição de 400 mudas de árvores nativas aos moradores de todas as fases, como forma de tentar divulgar a necessidade de se preservar ao máximo e de se replantar o que necessariamente seria retirado dos locais de construção. Em outra ocasião, acionou-se o MP para impedir que construtores comerciais – que abundam por estes lados – desmatassem indiscriminadamente áreas ricas em vegetação e com nascentes. E assim por diante. Os resultados positivos ou negativos dessas ações são representados pelo estado atual dos CCs.
    Os fatores que nos trazem a essa discussão são muitos e eu gostaria de tentar contribuir oferecendo uma lista do que eu penso sejam os mais importantes para a compreensão do problema. Vamos lá.

    1) Fortes interesses comerciais por parte de construtores e corretores que agem nos CCs, cujo objetivo é o comércio de áreas para construção;
    2) A ineficiência (por diversos motivos) da Prefeitura de Viamão (PV) de fiscalizar e cobrar a legislação ambiental, inclusive coibindo práticas de desmate desnecessário ou ilegal, como no caso de remoção de espécies imunes ao corte e desmate em torno de nascentes, etc.;
    3) A omissão das administrações dos CCs na exigência de documentação ambiental para construção ou a não-imposição das regras de conservação ambiental existentes aos condôminos que compram seus lotes. Por exemplo, ficou estabelecido que só seriam liberados para “desmatamento”, autorizado pela PV, lotes em que a construção seria efetivamente iniciada. Como todos sabem, esta não é a prática geral, com muitos lotes sendo “limpos” para efeito de negociação imobiliária. Absurdos como a retirada de um butiazeiro centenário de área limítrofe entre a calçada e o terreno já foram observadas.
    4) Mas o mais importante de tudo, ao meu ver, é o fator “falta de consciência” dos muitos indivíduos que para cá vem, compram seus lotes e constroem. E isso é muito difícil de mudar, pois está baseado na visão de vida e mundo que se tem, que é muito complexa, mas que não vem ao caso ser discutida agora. Claro, sem generalizações: muitos de nós temos essa consciência – e práticas – de conservação ambiental e é graças à estas pessoas que estamos discutindo esse tema agora.


    Bom, então, o que fazer?

    Tua ideia de chamamento geral de todas as fases para discutirmos estes rumos é boa, urgente e vai ao encontro de se criar ações coletivas para a solução dos problemas. Que se faça o possível para viabilizá-la e para realizar as ações necessárias para mudarmos o rumo das coisas: conscientização das pessoas e administradores da absoluta necessidade de termos cobertura vegetal; ações de replantio de áreas desmatadas; adensamento de áreas de conservação; plantio de árvores em calçadas; plantio de árvores em pátios e jardins; exigência de fiscalização mais atuante por parte da PV; geração de consciência.

    Um cordial abraço.

    Marco Antônio Záchia Ayub
    Pau Brasil, 100 CC 2

    ResponderExcluir
  6. Marco Antônio Záchia Ayub15 de janeiro de 2012 às 12:08

    Porque devemos conservar matas e plantar árvores?
    O quê ganhamos com isso?
    1) Árvores são os únicos reguladores da temperatura ambiental em uma área, tornando os dias menos quentes no verão e menos frios no inverno. Isso melhora o conforto térmico das casas próximas a elas e REDUZ o consumo de energia com refrigeração ou aquecimento.
    2) Árvores e gramados funcionam como sistema de drenagem eficiente da água de chuvas, evitando alagamentos e enxurradas.
    3) As coberturas vegetais funcionam como importantes sistemas de absorção de umidade pelos solos, essencial para a manutenção das nascentes e lençóis freáticos. NÓS DEPENDEMOS DISSO PARA A ÁGUA QUE NÓS BEBEMOS E USAMOS TODOS OS DIAS!
    4) A vegetação é responsável pela purificação do ar que respiramos! Sem árvores, não temos a fixação do CO2 atmosférico, nem a produção de oxigênio!!!
    5) Nos nossos condomínios, as árvores funcionam como barreiras naturais ao barulho da avenida e das vilas no entorno, cada vez mais poluídas e barulhentas. Elas também deixam nossas casas mais bonitas, valorizando os imóveis.
    6) Árvores nativas são essenciais para a fauna silvestre, servindo como fonte de alimentação, moradia, proteção e tudo mais na vida dos animais. Tivemos a felicidade, agora em dezembro, de acompanhar um casal de Suiriris construírem seu ninho, chocarem e cuidarem por 3 semanas de seus 2 filhotes em um galho de um Tarumã branco que eu plantei a 6 anos atrás, mudinha pequena e que hoje é uma árvore frondosa. A alegria de ver esse processo da natureza não tem preço! Aliás, Suiriris, assim como inúmeras outras aves, comem insetos – moscas, mosquitos, etc. - que nos incomodam, e portanto, além de embelezarem nossos jardins, nos relaxarem com seus cantos, ainda nos ajudam a combater essas pragas.
    7) Árvores, gramados e plantas em geral fornecem um ambiente ideal para crianças brincarem e terem contato com a natureza, muito melhor do ponto de vista de saúde física e emocional do que ambientes artificiais e acimentados. Estes ambientes são também muito mais agradáveis para adultos relaxarem, descansarem, reunirem-se com amigos ou família, para atividades sociais como tomar um mate, uma cervejinha, um churrasco ou simplesmente ler um livro. ISSO CHAMA-SE “QUALIDADE DE VIDA”. QUALIDADE DE VIDA É UM FATOR REAL, MENSURAVEL PELA MELHORIA DA SAÚDE FÍSICA E MENTAL. Infelizmente, as pessoas não percebem isso.
    8) Estudos científicos demonstram que pessoas que convivem em ambientes com natureza preservada são menos propensas ao stress e outras doenças. O ser humano evoluiu com a natureza, somos parte dela. Faz todo sentido esperar que árvores, gramados e plantas em geral exerçam efeitos físicos e psicológicos positivos em nós.
    9) Árvores podem fornecer frutos e sombra para o nosso uso. Aqui em casa por exemplo, comemos goiabas, cerejas-do-Rio-Grande, araçás, pitangas, uvaias, jaboticabas e muitas outras delícias do jardim, sem agrotóxicos! Quanto à sombra, todo mundo quer uma no verão! A ironia é ver um vizinho – que tenha cortado todas as árvores do terreno e não plantou nada na calçada - procurando a sombra das tuas árvores para estacionar o carro no verão!!!
    10) Para encerrar, e se estes motivos todos não são suficientes, tem o mais importante de todos – infelizmente, o menos visível e assimilável de todos: VIVEMOS UMA CRISE AMBIENTAL REAL E SEM PRECEDENTES, cujas causas são muitas e muito diversas – mas que é exacerbada pela perda de vegetação nativa. Essa crise ambiental se manifesta pelo aumento da temperatura da Terra, a maior incidência de desastres naturais como chuvas torrenciais ou secas prolongadas, vendavais, aumento da incidência de raios (aumentou 200% nos últimos 10 anos!), e uma infinidade de outras coisas.
    Por isso, vamos conservar e plantar!
    Dica do dia:
    O Jardim Botânico de Porto Alegre vende mudas de inúmeras árvores nativas, normalmente pequenas, de fácil transporte e plantio - e muito baratas! Que tal passar por lá e fazer um ranchinho?

    ResponderExcluir
  7. Minha família fez a opção por enfrentar horas de trânsito para ir ao trabalho e a segurança da proximidade de Hospitais de 1º mundo (pois o de Viamão é precário)para conviver em ambiente mais saudável, ar puro, canto dos pássaros, tranqüilo, seguro e arborizado com pessoas preocupadas com qualidade de vida e preservação e buscando convívio com a natureza. Porém ano passado quando percebemos que o desmatamento e a destruição da natureza decerta forma fugiu ao controle; eu enviei uma sugestão para que o condomínio compre mais lotes para garantir os pulmões verdes da fase 2 e 4, aliás a 4 virou um parque de obras é assustadora a velocidade do desmatamento, da destruição do verde em prol da construção de casas para venda, a maioria sem maiores preocupações com meio ambiente como a maioria dos outros condomínios, dia a dia a proposta inicial dos moradores do Condomínio Cantegril se perde em prol da implacável exploração imobiliária. Espantosamente quase ninguém se manifestou a favor nem contra a minha sugestão, tampouco outras alternativas foram citadas, mas aproveitando a carata da moradora Rosane, poderíamos finalmente abrir os olhos para esta realidade e buscarmos efetiva solução.

    ResponderExcluir
  8. Vejo que as discussões aqui são apenas de relatos favoráveis ao que se escreve, mandei um texto ontem e continua sem ser publicado, o que penso não importa. Estamos ficando como RBS, só é divulgado o que interessa. Silvia Mahlmann

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Todos os comentários estão sendo publicados, inclusive os que não são assinados. Não entendemos o teu comentário. Esta discussão é muito rica e importante para todos nós.

      Excluir
  9. Uma pena que a administração não participe destas discussões nem faça assembléias chamando os condôminos para assuntos de interesse coletivo, desde que seja respeitado a opinião quem realmente participe...

    Uma pergunta..... cadê o plano de arborização votado pelos condôminos????

    Fácil é chegar há menos de um ano e criticar as iniciativas de outros sem o mínimo conhecimento....Vamos se atualizar....

    Gilmara Oliveira
    Fase 2

    ResponderExcluir
  10. Devemos chamar as atenções dos sindicos, e agendar uma reunião para ser discutido esse assunto, porque se não sair do papel, as árvores continuarão a ser destruidas, a atitude da moradora Rosane foi louvável, assim como as dos outros moradores que já fizeram outras ações de conscientização, deu para ver que a grande maioria é contra o que está ocorrendo no nosso condôminio,vamos nos juntar, convocar uma reunião e cobrar o que está no estatuto do condôminio, não estaremos fazendo nada de errado apenas cobrando o nosso direito e o direito das nossas queridas árvores que nos atrairam para vir morar aqui.

    ResponderExcluir
  11. Acho que dão muita enfase a assuntos polemicos, enfim todos tem o direito de construir sua moradia, realizar o sonho da casa própria, enfim como Arquiteto acho que as construções não acarretam o desmatamento do cantegril, tem muita área verde aqui dentro, pois se não desmatasse o terreno da Pau Brasil, podemos levar em consideração quem sabe o arquiteto poderia construir em cima das árvores, se não fosse cômico seria impossivel, enfim acho que os vizinhos devem se procupar com coisas sérias, a falta de luz no condominio, as ruas com as pedras mal colocadas, a falta de água, o aumento do valor do condominio sem termos retorno algum a respeito das melhorias nas consições de reserva de água, a entrada que faz mais de 2 meses que detonaram o muro e agora que resolveram arrumar, o portico do condominio que a meu ver ta ultrapassado e mau sinalizado, enfim muitas melhorias tem que ser discutidas e não apenas revoltas entre vizinhos.
    Fica aqui meu parecer e espero que seja postado no site, pois normalmente quando há criticas as pessoas envolvidas decidem em bloquear ou até dixar passar em vão.

    Atenciosamente

    Arquiteto Flávio Mabilde

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sr. Flávio, concordo plenamente com seu depoimento.É assim que eu penso, temos várias áreas verdes no condominio, e os terrenos que estão à venda, devem ser construidos.
      cris

      Excluir
    2. Flávio, Tem pontos importantes no teu depoimento em que eu concordo pois, a idéia principal de um condomínio é a locação de lotes para construir casas. Porém, se a cada casa que for construída os donos eliminarem por completo a vegetação nativa e depois substituir por uma flora de sua preferencia o que vai sobrar de flora nativa? Seriamos mais um condomínio onde a unica presença de vegetação é as gramíneas e um punhado de árvores exóticas.
      Ao meu ver, existe uma solução muito simples. Tem que se fazer valer as LEIS ambientais do condomínio ao que diz respeito de preservação de matas nativas. Porém, isso não seria o suficiente, se faz necessário também o bom senso dos condôminos. Não faz muito sentido, para mim, desmatar para depois replantar, é mais fácil manter algumas árvores no terreno e construir sua casa de uma forma tranquila, do que devastar com tudo e começar do zero. Devemos aproveitar o que a natureza nos proporciona.

      Abraço

      Universitário Iann Aguirre Müller
      Pitangueiras, 88 F2

      Excluir
  12. Entendo que o arquiteto Flavio,não entendeu ou está interessado somente com a sua questão profisssional. Sabemos que hoje em dia podemos e devemos contruir levando em conta a questão ambiental. Podemos planejar, estudar e viabilizar construções modernas e eficientes respeitando pelo menos algumas árvores do terreno. Estamos indignados com o desmatamento geral dos terrrenos e a falta de fiscalização.

    Lenio Fraga

    ResponderExcluir
  13. Marco Antônio Záchia Ayub16 de janeiro de 2012 às 10:15

    É interessante e sintomático a forma como algumas pessoas se expressam neste fórum. A análise dos discursos delas é importante para ajudar a compreender como funciona a mente delas, pois é o pensamento corrente que está destruindo com o mundo. Elas também consideram as manifestações da comunidade, tentando apontar os problemas e se organizar para melhorar as coisas em ações coletivas, como algo negativo, “reclamações”, “intrigas”, deixando claramente transparecer sua incompreensão do processo civilizatório, de construção da cidadania e das democracias genuínas.
    Deixando a sociologia e a psicologia de lado, que tal propormos uma ação de imediato, didática, “a flag action”, uma ação-bandeira, catalizadora, mas de forma nenhuma substituta de coisas mais organizadas e profundas.
    Que tal fazermos em uma das praças (2 ou 4) um sábado de doações de mudas de nativas, acompanhada de distribuição de folhetos contando da importância da vegetação e outras informações práticas, tais como projetos arquitetônicos que integrem a natureza? Posso doar algumas de minhas mudas e podemos comprar mais algumas no Jardim Botânico.
    Que tal?
    Fraternal abraço.
    Marco Antônio Záchia Ayub
    Pau Brasil, 100 CC2

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado vizinho, esta é uma excelente ideia. Este movimento, além da conscientização necessária, promoverá também o encontro entre vizinhos. Assim saímos do espaço virtual e vamos usufruir do contato da natureza e vinhança, tão próprios e ricos neste condomínio. Deste convívio poderão surgir tantas outras ações que promovam aquilo a que todos nós viemos buscar aqui, desde os mais antigos até os que estão chegando e construindo suas residências.

      Excluir
  14. Caros vizinhos:


    Esta realidade e constatação de não observância de um meio termo ou alguma coisa que traduza bom senso e preocupação com o meio ambiente do Cantegril , já faz tempo que temos bem presentes fatos concretos desta despreucupação ou insensibilidade ou até mesmo ganância de ALGUMAS pessoas ou firmas que usam e abusam NOSSA FLORA E FAUNA, como se o domínio e propriedade que detém, tem de ser "respeitado por todos os moradores do Condomínio, compondo assim uma espécie de portfólio de propaganda prá vender terreno ou casa no Cantegril, com o que o Cantegril detém de atrativo natural e valiosíssimo em termos de fauna e flora, mas quando estão construindo preferem deixar o terreno "limpinho" dos matos e bichos silvestres (portanto Flora e Fáuna...) que possam atrapalhar "SEUS INTERESSES E NEGÓCIOS" no Cantegril...
    Solução: Prá início de conversa, teríamos de construir uma comissão "polipartidária" permanente, que específicamente defendesse o meio ambiente no Cantegril com tudo que possamos fazer para não só planejarmos o hoje, o amanhã e etc, mas criarmos junto a atual Administração um canal onde permanentemente tenhamos o controle, instrumentos de acompanhamento, esclarecimento e cooperação desta realidade....

    Adm. Adalberto Sanhudo Borba

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá vizinho Adalberto...

      Muita boa a idéia. Todos os condoôminos, amigos e vizinhos estão sendo convidados para um jogo de volêi no sábado as 19:00. Quem sabe não nos juntamos e vamos até lá para conversamos?

      Excluir
  15. Vizinhos
    Gostaria de ler o texto da Sra. Silvia ! Onde está ?
    De resto para quem não sabe, estamos a "BANGÚ", giria
    usada em meu tempo e para quem não entende, estamos
    sem "SÍNDICO" , pois, o mesmo não tem o poder de fazer
    nada, está amparado "JURIDICAMENTE" em uma decisão temporária da justiça. E sem a sabedoria e conscentimento dos "CONDÔMINOS", pois tal assunto deveria passar pelo crivo de uma assembléia para após decisão da maioria, ser encaminhado para uma nova assembléia de eleições ou para a defesa juridicamente correta. Para os desinformados, trata-se de uma ação de um "MORADOR" que esta praticamente ganha, pois nosso Representante Jurídico já sabe e inclusive já confidenciou que só está ganhando tempo. E para variar nós "CONDÔMINOS" perdendo, perdendo
    "DINHEIRO". O que me chama atenção é que com o grande
    número de procurações em poder do atual Síndico e seus
    fiéis Conselheiros porque estes assuntos ainda não foram
    levados para uma Assembléia ?? Será que alguns moradores
    que deram estas procurações resolveram cancelar as mesmas ? Ou talvez não ! Dai pra que perder tempo se
    tudo já esta decidido mesmo !
    Vocês acham que eles (atual administração) está preocupada
    com FAUNA e FLORA ? Pode ser que agora com este comentário
    alguém da administração se pronuncie ! Ou eles não leem o
    Blog do MAIS CANTEGRIL" ??

    UMA BOA SEMANA PARA TODOS.
    João de M. Guerra

    ResponderExcluir
  16. Boa Tarde...

    Não sei porque tem várias pessoas aqui falando em acordar com pássaros cantando, vegetação rica, gambás passeando entre o mato....Lindo somente para ler...
    Mas pensem que em termos de animais vários pássaros morrem porque os gatos dos moradores sobem nas árvores e os matam, e os cães nem se fala.... matam gambás, galinhas do mato e lagartos. Fora que não se é mais acordado com cantos de passarinhos mas sim pelo canil que se tornou o condomínio que é notório quando caminhamos pelas ruas do condomínio, o que já desisti de fazer em dois anos de moradia. Que sossego é esse???? Pura ilusão de quem vem morar aqui e querendo contato com a natureza.

    ResponderExcluir
  17. O fato é que o Cantegril está se "desenvolvendo", o que não significa necessariamente dizer que está evoluindo para melhor. No ritmo atual - e dependendo de algumas cabeças pensantes - em poucos anos teremos tantas árvores no Condomínio quantas existem na Rua da Praia. Um dos indicadores do ritmo desse desenvolvimento pode ser visto no número de carros e camionetes que passam a 60 ou mais km por hora na estradinha que entra e sai do Condomínio. E sai da frente! O espírito de um lugar calmo, bucólico, com passarinhos e tatus convivendo pacificamente com as pessoas, a apenas 25km do centro de Porto Alegre, já era. Os
    hippies retrógrados (não foi mais ou menos assim que nos chamaram há algum tempo?) ainda estão lá, "incomodando". Resistiremos enquanto houver condições, enquanto não formos minoria, mesmo com o silêncio culposo de uma parcela que (em qualquer comunidade, diga-se a bem da verdade) prefere ficar calada a tomar posição. Mas a derrubada daquelas árvores que jogaram no chão num único dia, com retroescavadeira e motossera, ali na esquina da Ipê Roxo (Fase 1,onde atualmente moro), onde numa delas tinha um ninho de joão-de-barro lá no alto, mesmo tendo todas as autorizações (e tenho dúvidas sobre isso), para mim continuará sendo um crime.

    Gilmar Splitt

    ResponderExcluir
  18. Ver pessoas negarem que o desmatamento está acontecendo em consequência das construções é simplesmente morar aqui, mas não viver aqui. É negar a importância do meio ambiente na qualidade de vida das pessoas. Condeno veementemente essa tentativa de se criar um falso dilema em que se coloca de um lado o bem estar e o desenvolvimento humano e do outro o meio ambiente, como se o meio ambiente fosse "assunto polêmico de segunda grandeza", que atrapalhasse os "sonhos das pessoas" ou até que não pertencesse aos "assuntos sérios"! É exatamente o contrário! Meio ambiente é fundamental no planejamento e na qualidade de qualquer lugar. Não concordo com opinião que rotula arquitetos de forma interesseira (pejorativo), pois conheço vários arquitetos que entendem a questão ambiental como uma questão moderna, atual, necessária, indiscutível, irreversível e que, até por questões legais, fazem parte de qualquer empresa ou profissional que atua na área de construção. Os sonhos que estão sendo frustrados são os sonhos de pessoas que vieram morar aqui porque o Cantegril tem um apelo ecológico que nos diferencia de outros condomínios menos valorizados que não levaram questões ambientais em consideração nos seus projetos de construção. Ninguém quer frustrar sonhos de ninguém desde que os sonhos não priorizem desejos individuais deformados ou visões rasas do que seja viver em sociedade. Vi nesse espaço vários argumentos técnicos que justificam a observância das questões ambientais que atende o aspecto econômico, tão cegamente e unicamente defendido por alguns. Entendam que os aspectos econômicos são atendidos quando há planejamento, gestão, preservação e proteção ambiental. Por que será que as grandes empresas de construção de condomínios colocam sempre as questões ambientais como grande diferencial capaz de atrair os consumidores de alto poder aquisitivo? Será que é tão difícil de entender que nosso condomínio será MUITO mais valorizado se cuidarmos dessas questões ambientais?
    Muitas vezes somos rotulados de ecochatos ou xiitas radicais, mas sabemos que os radicais são exatamente as pessoas que AINDA não assumiram suas responsabilidades com o futuro de TODOS.
    O futuro olhará para essas pessoas como pessoas que atrapalharam a busca para a construção de um mundo melhor e consciente.
    Já que a conscientização é algo que pode demorar, como podemos observar pelas declarações de alguns, defendo a fria aplicação da lei vigente e pelo trabalho de buscar a substituição de administrações omissas e coniventes com o descumprimento da lei e regulamento interno.
    A Administração da Fase IV não promove iniciativas, políticas, campanhas, ações ou debates que possam ajustar ou tornar efetivos os mecanismos que já existem para compensar os desmatamentos e outras várias questões.
    Sempre existem outros assuntos que impossibilitam que questões "secundárias" como desmatamentos; descapoeiramentos; áreas verdes; APPs; resíduos de obras e domésticos; arborização; calçadas; esgotos; fiscalização etc, sejam marginalizados por assuntos que alguns acham que não estão relacionados com questões ambientais como água; luz; pavimentação; segurança; trânsito ou até queda de muros que até agora não reconstruíram.
    Será que o nobre arquiteto não consegue relacionar a queda do muro e a consequente situação desagradável causada por decisões ou omissões ambientais? O trânsito pode ter ficado ruim, mas a queda de uma espécie inadequada em lugar inadequado poderia ter matado alguém, isto é, houve uma queda de uma espécie inadequada exótica da nossa flora, plantada em local conflitante com a estrutura física do condomínio e arruamento público que colocou em risco vidas humanas! Háá...mas deixa prá lá...isso é coisa de ecochato, não é mesmo? Apenas está atrapalhando meu tráfego! Consertem essa porcaria de uma vez! Eucalipto? Que eucalipto?

    Continua em post abaixo

    ResponderExcluir
  19. Objetivamente falando, a Prefeitura já se declarou incapaz de fiscalizar desmatamentos e descapoeiramentos, isto é, a Administração tem que parar de se omitir e assumir de uma vez por todas sua responsabilidade com as questões ambientais e impedir que enormes passivos de problemas continuem a proliferar e agravar-se. Acho que devemos parar de pedir e começarmos a exigir, por exemplo, que a Prefeitura compense diretamente nosso desmatamento já que ela exige mudas dos condôminos que desmatam. As mudas "doadas" são plantadas? Onde? Quando? Será? Está havendo compensação de fato no Cantegril? Devemos exigir, por exemplo, cópias dos laudos de cobertura vegetal para que possamos fiscalizar as compensações e o desmatamento. Devemos, por exemplo, exigir das Administrações políticas e iniciativas que atendam nossas reivindicações e que respeitem o meio ambiente preservado que faz parte do sonho de muitos que aqui vivem e viverão. A Administração precisa tratar do ambiente como prioridade.
    Por fim acho que se não encontrarmos eco nessa verdadeira indignação, que busquemos organização e planejamento para formar grupos que assumam as administrações e coloquem as questões ambientais finalmente na pauta.
    Coloco-me a disposição para estratégias e ações que façam desse condomínio um lugar melhor para todos, inclusive para as pessoas que precisam, urgentemente, rever seus conceitos!
    Espero, de igual forma, que meu comentário seja publicado como o do arquiteto que depois de tudo ainda insinuou que falta democracia nesse blog.

    Rudnei Costa
    Biólogo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Prezado Rudnei. Muito obrigada por tuas palavras. São conscientes, maduras, adequadas. Precisamos de pessoas com um nível de comprometimento com o bem comum que faça voz com todos aqueles que pensam no bem estar coletivo. Obrigada a ti e a todos os comentários ponderados, técnicos, profissionais aqui expostos, na busca de uma solução real para problemas reais.
      Maria Paula
      Lote A21 fase 2

      Excluir
    2. Rudnei faço minha as tuas palavras, não mudaria uma vírgula.

      Excluir
  20. Rosane achei interessante a tua preocupação e desnecessário citar o que causou incomodação pelo fato. Criar antipatia coletiva com alguém que compro um pedaço de terra, e esta realizando o seu sonho de construir, vir para um lugar melhor, assim como um dia todos fizeram. cada um tira um pouco, invade um pouco da natureza pra realizar os seus sonhos de ter a casa própria, de criar seus filhos num lugar calmo e sadio. Concordo em preservar, do cuidado com a água, com o meio em que vivemos, mas isto serve para todos. Acho bonito também os espaços urbanizados, as amizades novas que surgem, novos aprendizados e novas culturas com as trocas. Desejar que não se desmate mais terrenos é um pouco egoísta de nossa parte que já temos o nosso espaço arrancado e construído do jeito que planejamos fazer. Temos que buscar cada um no fundo do seu quintal cultivar amigos verdes, mas criar polêmica coletiva com alguém que esta pra vir pra cá, pois fez o que todos nós ja fizemos um dia é pouco demais.

    Silvia MAhlmann

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Vizinha silvia

      Acho que a sra não entendeu direito o texto da vizinha Rosane. Ela está demonstrando uma preocupação do que ela está vendo diariamamente. Ela não disse para barrar novos moradores, nem para que eles não possam construir suas casas, ela apenas está dando uma opinião e sugerindo que as pessoas que estão vindo morar aqui tenham preocupação com a natureza e as que morem aqui ( e que vieram por esse motivo) não fiquem quietas achando que será a unica pessoa a reclamar. No momento o que falta realmente é a presença de moradores em assembléias para cobrar e as respostas que a administração não dá. Ela não está criando antipatia coletiva, até porque a maioria dos comentários aqui são de apoio a intenção dela. Mas se, por colocar suas preocupações e assinar embaixo seja considerado negativo então não podemos falar nada. E seguirá sempre a linha de que, quem reclama abertamente é mal visto.


      Adriana
      Fase 2

      Excluir
  21. Caros vizinhos, nao estou interessado no lado profissional pois atuo em outra frente, tenho um amigo que vendeu o carro comprou um lote e nao pode construir por causa da sanga, teve que acionar a justa para reaver o R$ de volta, perdeu o carro enfim acho que tem outras grandes preocupações para serem discutidas aqui ou entre amigos, pois fui sindico 7 anos de um predio e nunca é dificil agradar a todos, enfim eu vim morar aqui a uma ano pois minhas filhas andam tranquilas aqui embora ja tenha sofrido um roubo na minha residencia, caso isolado, enfim temos varias áreas verdes aqui dentro, areas de preservação natural, enfim podemos construir no meio do mato, mas concordo que figueiras são imoveis ao corte mas pinheiros, deixam transtornos entopem calhas etc etc etc, e em segundo lugar condominio horizontal descreve construção im loco de casas em terrenos de acordo com o projeto o sonho de várias pessoas mas concordo que tem construções aqui dentro com um minimo de qualidade e estudo de projeto, visando apenas lucro, caso de esgotos ou saidas de agua ligadas direto no meio fio contra os principios da arquitetura e sem nenhum embasamento tecnico. Sou a favor de uma aprovação de projeto junto ao condominio, mas tb acho que se a pessoa quer morar fechada em mato pode adquirir um sitio ou chacara ou ate plantar em seu lote. Nao tenho problema algum como o vizinho falou de se encontrar e doar plantas, mas acho que temos problemas maiores para nos preocupar, tais como os principais itens de conforto em uma residencia - ÁGUA E LUZ, novamente frizo este problema grave aqui pois estamos no verao. "Dividindo problemas multiplicamos soluções",
    Arquiteto Flávio Mabilde

    ResponderExcluir
  22. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  23. O PLANO DE ARBORIZAÇÃO especifica em suas NORMAS e o Regimento Interno votado em julho de 2011 ratifica:
    CAPÍTULO V - DAS NORMAS AMBIENTAIS
    Artigo 39 - A intervenção de qualquer natureza em lotes com vegetação nativa será permitida mediante apresentação à APO de autorização prévia do órgão competente (Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Viamão).
    Pelo regimento Interno quem deve fiscalizar estas atuações, no caso da Fase II, é a administração pela APO, mas alguém sabe quem são os integrantes? alguém já viu algum deles trabalhando?
    Somos mais um exemplo característico do Brasil, as leis existem mas sem fiscalização, respeita quem quiser e os que solicitam a vigência do decidido democraticamente são taxados de inoportunos, chatos e inconvenientes.
    Estamos aqui falando sobre meio ambiente mas são vários os exemplos ao desrespeito do debatido e votado democraticamente como normas de convivência, nosso Regimento Interno que infelizmente é um fantoche seguido por quem quiser.

    ResponderExcluir
  24. Senhora Silvia, não entendo que haja uma tentativa de se criar uma antipatia coletiva com alguém. A antipatia que existe é pelo processo de desmatamento que tem ocorrido no condomínio e que não está atendendo os anseios da sociedade e dos condôminos, traduzidos nas Leis Federais, Estaduais, Municipais e regulamento interno. Acredito que todos nós sabemos que para a construção há a necessidade de supressão vegetal. Acredito que todos nós sabemos que qualquer construção causa impacto ambiental. O que se discute é se os mecanismos legais estão sendo observados já que existem regras que igualmente acredito que devam ser cumpridas por todos. Onde a Sra Rosane declara que construções devem ser proibidas por se ter cobertura vegetal arbórea? Repito: onde? Não tenho procuração para defender a carta da Sra. Rosane (não tive sequer o prazer de conhecê-la pessoalmente e expressar minha admiração), mas ela apenas expressa uma preocupação real, legítima, construtiva e que representa a opinião de muitos.
    Vou dar um exemplo:
    Eu, como Biólogo, realizei um laudo de cobertura vegetal aqui no condomínio em dezembro de 2011. A pessoa que comprou o terreno não tinha a MÍNIMA noção do que acarretaria comprar um terreno que possui MUITAS árvores. Descobriu que precisaria de laudo de cobertura vegetal; de alguém que decapoeirasse o terreno; destinação dos resíduos (vegetação cortada); alguém com licença no IBAMA para corte (motosserra); de retroescavadeiras (retirada das raízes etc.); de transplantes de árvores imunes ao corte enfim...uma série de “custos” que ele não tinha nem idéia que existiam. Começou dizendo que sua intenção era preservar o máximo de árvores. Depois, já apavorado e irritado com o custo do processo, resolveu cortar quase tudo. Fiquei numa situação muito constrangedora quando fui informado pelo proprietário de que o descapoeiramento tinha sido feito sem autorização da prefeitura e sim com o aval da Administração (não acredito). Fui informado também que a prefeitura tinha estado no terreno anteriormente e não havia exigido o descapoeiramento (também não acredito). Resultado: hoje ele tem que "doar" quase 1.000 mudas de árvores para a prefeitura. Ele não se conforma já que terá um custo imenso!
    Entendo a indignação do proprietário já que tudo o surpreendeu para pior.
    Surpreendeu?!
    Existem culpados?
    Continua no post abaixo

    ResponderExcluir
  25. Acho que existem responsabilidades.
    Fiquei numa situação muito difícil, pois como morador deveria denunciar o descapoeiramento irregular mas como contratado para o laudo fiquei calado e indignado. É claro que o proprietário já tinha uma desculpa pronta como “apenas mantive o terreno limpo”. Sei que isso não é verdade mas também sei que isso seria o suficiente para fugir das penalidades, isto é, não daria em nada!!! Como provaria se denúncia fosse feita? O que fazer? Além do proprietário, o condomínio também poderia ser penalizado se houvessem provas!
    Como o descapoeiramento ocorreu sem a fiscalização da prefeitura e sem o controle da administração? Onde estava a administração? Quem fiscaliza? Quem é o responsável? Quem pagaria a conta?
    Como alguém chega para construir e não tem as mínimas informações sobre as exigências ambientais? Quem orienta? A administração poderia orientar!
    Se existe um terreno que foi desmatado, conforme relata a Sra Rosane, quantas mudas foram doadas e para onde irão? Só desse terreno que fiz o laudo serão quase 1.000 mudas e da Pau-Brasil quantas mudas são? Quantas mudas o cantegril já doou para a prefeitura? Onde supostamente compensarão o desmatamento do Cantegril? E nós, quantas mudas recebemos e receberemos? O que é compensação? O que a administração está fazendo sobre isso?
    Narro isso para demonstrar que ninguém pode alegar desconhecimento da lei e que os mecanismos estão falhos. Qualquer pessoa que compra terrenos com árvores deve saber das implicações que isso acarreta. A prefeitura não se certifica quanto à veracidade dos laudos e dos descapoeiramentos. A administração é omissa e conivente. Qual a razão para a administração não possuir cópias dos laudos de cobertura vegetal ou fiscalizar os descapoeiramentos e desmatamentos? Até quando SEREMOS coniventes com isso? Até quando viveremos esse faz-de-conta?
    Se cumprir a lei e o regulamento interno frustra sonhos, talvez devamos parar de sonhar com processos ilegais ou com bens que não estejam ao nosso alcance. Apenas o sonho é livre, a realidade está inserida em bases constitucionais que estabelecem limites para as nossas ações. Bom-senso não existe, existe senso comum.
    Antes de vender um carro para comprar um terreno, como relatado pelo nosso arquiteto, informe-se sobre o processo inteiro de construção para depois não procurar responsável que não seja você mesmo.
    A coletividade não pode ser penalizada por falta de conhecimento de uns ou pelo não cumprimento de leis que foram feitas para justamente proporcionar justiça social.
    Continua no post abaixo

    ResponderExcluir
  26. Sobre leis:
    Já tentei com a prefeitura o acesso a vários supostos laudos de vários terrenos aqui dentro e meu pedido foi por várias vezes indeferido. Alguém tem alguma teoria sobre isso? Tenho todo o protocolo na prefeitura para quem se interessar.
    Se houverem irregularidades quem será responsabilizado, quem pagará a conta? Talvez nós todos!!! Já estive por duas vezes no Ministério Público para resolver isso. Recuei pelo medo da consequência! Quem acha que devo ir ao MP e mover uma ação? Posicionem-se, por favor!!! Estou nervoso com isso a muito tempo! Ajudem-me a decidir. Melhor, quem sabe a administração vai se certificar quanto à existência de laudos ou não e se os laudos foram efetivamente cumpridos.
    Talvez agora entendam porque esses assuntos são marginalizados e muitos tentam rotular alguns de ecochatos radicais. É muito conveniente desacreditar e desmoralizar pessoas que contrariam interesses unicamente pessoais e unicamente econômicos assim como é inconveniente abordar e enfrentar esses assuntos.
    É por isso, também, que acho que com conversinha nunca chegaremos a lugar algum pois já são muito fortes os interesses para que tudo continue do jeito que está.
    É por isso que defendo a reunião de pessoas que estejam interessadas em efetivamente exigir da administração providências nesse sentido.
    É também por isso que escrevo. Acho que a carta da Sra Rosane é uma boa oportunidade de começar um movimento que contemple esse desafio e coloque esse assunto “menos sério” na pauta.
    E aí, pessoal do Mais Cantegril, vamos nos reunir? Vamos trabalhar? Quando? Onde? Ainda tenho esperanças!!!
    Rudnei Costa

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Rudnei...
      Estamos propondo um vôlei sábado as 19 horas. Apareça por lá. Vamos jogar, tomar um chimarrão conversar.

      Excluir
    2. No futebol eu seria chamado de perna-de-pau. Como se chama "isso" no vôlei?

      Obrigado pelo convite. Estarei lá.

      Excluir
  27. Vizinho Rudnei

    Parabéns pelo seu texto.

    Gilmara Oliveira
    Fase 2

    ResponderExcluir
  28. Vizinha silvia

    Acho que a sra não entendeu direito o texto da vizinha Rosane. Ela está demonstrando uma preocupação do que ela está vendo diariamamente. Ela não disse para barrar novos moradores, nem para que eles não possam construir suas casas, ela apenas está dando uma opinião e sugerindo que as pessoas que estão vindo morar aqui tenham preocupação com a natureza e as que morem aqui ( e que vieram por esse motivo) não fiquem quietas achando que será a unica pessoa a reclamar. No momento o que falta realmente é a presença de moradores em assembléias, as assembléias ( que já deveriam ter sido feitas, mas que nestes meses de férias é imprraticável) para cobrar e as respostas que a administração não dá. Ela não está criando antipatia coletiva, até porque a maioria dos comentários aqui são de apoio a intenção dela. Mas se, por colocar suas preocupações e assinar embaixo seja considerado negativo então não podemos falar nada??? Reclamar de algo então é inadmissível aos olhos de alguns. E seguirá sempre a linha de que, quem reclama abertamente é mal visto.


    Adriana
    Fase 2

    ResponderExcluir
  29. Caros vizinhos,
    Viemos morar em Viamão em 2000, oriundos de Porto Alegre. Adquirimos, em 2004, área de 4ha na RS 040, próxima ao posto Latina. Hoje, onde não havia um pé de vassoura sequer, transcorridos 8 anos, não poucos os que passam em frente, param para olhar e fotografar a arborização, isto em uma ilha de 2ha. Notem, a terra lá é “batinga”, barro para olaria. Pela má aeração em suas raízes, as árvores apresentam crescimento lento (com raras exceções). Nos outros 2ha, há uma fauna bastante rica (inclusive lontras, nútrias e capivaras, visto à proximidade com banhado próximo). Meu marido (ecologista, contemporâneo do já falecido Lutzenberger e Agusto C. Carneiro) é autor do projeto e da execução do Parcão de Gravataí. Quando o fez, em 2000, eram somente 3ha “cheios” de maricás e lixo em pleno centro da cidade. Os maricás ainda estão lá embelezando as margens do arroio/rio, com 3 ou quatros ilhas, que ele criou. Por que cito isto? Apenas com o intuito de enfatizar que sempre há como adequar as coisas.
    Em 2011, adquirimos um imóvel aqui no condomínio, buscando um local mais perto para a faculdade dos filhos; volto a dizer, a escolha recaiu no Cantegril, não no Bela Vista, exatamente pelo diferencial do verde. Esta pequena descrição é para mostrar que nossa preocupação com o ambiente vem de longa data, procurando sempre ajudar, conservar e convivermos com a Natureza.
    Fico feliz que não caiu no vazio a minha preocupação com o futuro do CC (como tão praticamente escreveu o Sr. Marco Antonio), estando esta de acordo com a grande maioria das manifestações até agora emitidas. O fato de pessoas de outras fases também relatarem o que tem ocorrido por lá, só demonstra uma destruição recorrente e que devemos nos unir para uma ação em comum. Os vizinhos Rafael, Marco Antonio e Rudnei, relataram as várias tentativas já feitas para tentar mudar os rumos. Todas ignoradas.
    Em minha carta referencio a APO; o Sr. Mauro também os cita. Faço coro com ele na pergunta: quem são os integrantes da APO? Pergunto, ainda, por que criar regimento interno e plano de arborização se não é para ser cumprido?
    Com relação à administração, mesmo estando apoiada juridicamente em uma decisão temporária, em vigor, portanto é ela a responsável por tudo que ocorre ou deixa de ocorrer no condomínio.
    Também faço coro com Sr. Rudnei, "vamos nos reunir?"

    Decidir quais as medidas cabíveis junto às administrações?

    Quando e onde?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bááh...Rosane!
      Deixa eu te agradecer e parabenizá-la.
      Obrigado e parabéns pela Carta, pelas palavras, pela conduta, pela preocupação, pela lucidez, pela(s) iniciativa(s), pelo comprometimento, pela solidariedade e, com todo o respeito, até pelo marido. Brincadeiras a parte vejo tantas pessoas capazes de contribuir na construção de um condomínio verdadeiramente exemplar que minhas esperanças se renovam.
      Já conseguimos um jogo de vôlei às 17:00 h no sábado para reunir-mos.
      Não sei jogar vôlei mas sei tomar mate. Quem sabe não nos encontramos?
      Não sei exatamente de quem foi a sugestão, mas acho que é um início.

      Um abraço e parabéns.

      Excluir
    2. A sugestão partiu da nossa "relações públicas" Gilmara! Valeu a ideia, Gil.
      Estaremos lá com certeza.

      Excluir
  30. RUDNEI Costa, de certa forma concordo contigo. No Buena Vista, tem que ser passado o mapiamento do que tem em vegetação no terreno.É feito laudo do que pode e não pode ser arrancado e o que não pode tem que ser feito o projeto dentro dos limites possíveis. Tem plantas que podem e outras que não podem ser arrancadas e acredito que isto tenha que ser respeitado. Eu em particular tinha uma pequena árvore de amora entre o meu terreno e da vizinha que foi plantado pelo antigo morador que achei impossível de continuar aonde estava, pois deixaria frutas no chão em um corredor de passagem e no corredor do meu vizinho, sem contar que não teria espaço para crescer. Tive o cuidado de passar muito tempo cortando em torno dela para não prejudicar, tirei a mesma e levei para um sítio onde esta muito linda e livre pra crescer. Tenho uma linda sombra de uma pitangueira no fundo que quando penso em projeto de paisagismo conto com a sua robusta estrutura para enfeitar o meu pátio junto ao demais que pretendo plantar. Achei muito importante a tua colocação de replantarmos o que tem que ser tirado, não tem jeito é preciso abrir espaço para os sonhos, que descrevi anteriormente, que todos algum dia tiveram e fizeram também ou todos que construíram aqui não arrancaram árvores? Fizeram o que com elas? Um preocupação que toda a discussão fez surgir é o que estão fazendo também com as árvores da entrada do condomínio. O muro que foi quebrado, devido as árvores daquele caminho lindo que estão sendo vendidas e no momento da retirada do comprador o muro se quebro. Pode ser vendido estas árvores? Vai ser replantado? Aquele caminho é lindo e acredito eu ser área de preservação. Quero que fique bem claro, não estou contra o posicionamento e defesa de muitos aqui, apenas peço que tenham coerência no que pode ser exigido e o que não pode. Outro terreno que será desmatado em breve é o da esquina da Carobá e Perobá e ai não tem o que se pode fazer, dei uma olhada ali e não encontrei árvores que não possam ser arrancadas, na maioria são aroeiras e ai as que podem e precisam para construção da casa deste novo morador, vai se criar polêmica. É isto que questiono, sem desconsiderar os lindos e-mail que li aqui. Coerência e com certeza cuidado do que pode e não pode, para que possamos mantar este lugar lindo e verde.

    Silvia MAhlmann

    ResponderExcluir
  31. Sra Silvia, agradeço muito o diálogo aberto entre nós. Minha intenção não é procurar criminosos, frustrar sonhos, impossibilitar desemvolvimento, causar polêmicas desnecessárias ou coisas do gênero. Meu objetivo é ajudar a construir um lugar melhor para se viver. Apenas isso!!! Isso inclui a todos. Estou disposto a brigar (no bom sentido) pelo futuro desse condomínio que tem características singulares. Acredito também que, da mesma forma, temos vizinhos diferenciados com níveis de exigência e compreensão superior que buscam absolutamente a mesma coisa.
    Moro na Fase IV mas reconheço no Grupo Mais Cantegri uma referência nessas iniciativas.
    Na Fase IV não existe nada! Um vazio! Um convite aos precedentes e consequentes abusos.
    Moro no Cantegri a 5 anos. É relativamente pouco mas o suficiente para presenciar uma transformação muito grande. Vi esforços de antigas comissões de meio ambiente serem frustradas por mentalidades que contrariam o senso comum ou o famoso bom-senso.
    Os anos passam e algumas coisas não evoluem, pelo contrário, se agravam.
    Desculpa se as vezes pareço um pouco agressivo, mas é apenas uma reação à agressividade das circunstâncias.
    Quando citei o caso do eucalipto, minha intenção é alertar que existe a necessidade de planejar o plantio de árvores. Árvores são fundamentais no desenvolvimento urbano. Árvores inadequadas em locais inadequados geram conflitos de todo gênero: conflitos entre vizinhos; conflitos com a estrutura física do condomínio (postes, iluminação, esquinas(trânsito), meio-fio, bocas-de-lobo, fiação, calçadas, rede de água) e aspectos ligados a toxidade, espinhos, frutos enormes que caem ou mancham calçadas e carros, folhas que caem e entopem bueiros etc... Refazer e adequar geram custos. Podemos planejar e evitar.
    Tudo isso (e muito mais) é previsto nos planos de arborização que a Fase II já possui. A Fase IV não tem! Acredite! Existe justificativa para ainda não termos um plano de arborização?
    Enquanto isso vemos lavouras de laranjeiras no meio da calçada, árvores que são inapropriadas, lixeiras e caixas de correspondência no meio da calçada, calçadas totalmente impermeabilizadas e outros...muitos outros. Tenho a convicção e a compreensão de que nada disso foi feito por má-fé. Faltou fiscalização e orientação apenas. Por isso responsabilizo a administração que tem por obrigação gerir o condomínio. Hoje as laranjeiras estão grandes, frondosas e quem vai enfrentar o problema? Quem vai quebrar sua própria calçada? Quem vai retirar sua árvore de 5...6...ou mais anos?
    Silvia, temos aqui na Fase IV áreas que não possuem árvores. Meu terreno foi comprado com 3 butiazeiros adultos e 1 jovenzinho. Não tinha nem arbusto. Continuo com meus butiazeiros e plantei muito mais.
    Sobre corte de árvores temos legislação que trata de espécies nativas e exóticas e como compensar. Apenas algumas espécies não podem ser cortadas mas podem ser transplantadas, A maioria pode ser cortada e compensada. Tudo passando pela administração e pela prefeitura. Basicamente é isso.
    Um cordial abraço na vizinha.

    Rudnei Costa

    ResponderExcluir
  32. Pessoal...o jogo de vôlei é as 19 horas.

    Gilmara de Oliveira
    Fase 2

    ResponderExcluir
  33. Pessoal sugiro que levem cadeiras de praia para podermos conversar e quem puder chegar mais cedo, melhor. Entendo que juntos podemos desenvolver alguma ação, inclusive entendo que todos devem participar independente de qual fase é morador.
    Lenio Fraga

    ResponderExcluir
  34. Desculpem, mas, contar com a compreensão do síndico e dos construtores que o apóiam é apenas idílico ...

    Sugiro que começemos a registrar cada omissão do condomínio com relação às inúmeras infrações ao regimento interno que são perpetradas diariamente.

    Em havendo volume suficiente de registros, inicia-se ação judicial coletiva contra esta administração. Que a próxima minimize o transtorno que a atual vem nos causando desde o início de seu mandato.

    Lamentavelmente, não vejo outra saída...

    ResponderExcluir
  35. Desmatar 100% de um terreno para construir a casa onde se vai morar já é errado. E desmatar 100% PARA CONSTRUIR UM ESTACIONAMENTO!?. É o que aconteceu na Rua Cangerana e nunguém falou nada sobre isso.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Resta a dúvida se é desconhecimento, omissão, ou desinteresse das pessoas que moram perto deste terreno.
      Seria interessante saber se estas árvores que foram cortadas foram compensadas.
      É claro que se precisa cortar as árvores para construir, mas necessita cortar tudo?
      Se quer cortar tudo, afinal é o proprietário do terreno, então planta em outro local, dentro do próprio condomínio, para que não se perca a massa verde.
      Acredito que é isto o que queremos não é?

      Excluir

Solicitamos que os comentários sejam assinados e identificados para serem postados;
Obrigado. Grupo MaisCantegril.